Marinheiros infetados por covid-19 no porta-aviões "Charles de Gaulle" e no grupo aeronaval, quase 50% da tripulação. Saiba mais:
Um total de 1081 marinheiros apresentou resultado positivo de covid-19 no porta-aviões “Charles de Gaulle” e no grupo aeronaval que o acompanha, de um universo de 2300 pessoas, informou esta sexta-feira o ministério da Defesa francês.
“Foram realizados 2.010 testes e 1081 marinheiros” deram positivo ao coronavírus até ao momento, declarou a ministra da Defesa, Florence Parly.
Entre eles, “545 marinheiros apresentam sintomas e 24 estão hospitalizados” no hospital militar Sainte-Anne de Toulon, um dos quais em estado grave.
Os marinheiros que deram negativo estão em quarentena num complexo militar. Nem todos os testes deram resultado.
Segundo a diretora do Serviço de Saúde do Exército (SSA), Marilyne Gygax Généro, que compareceu na Comissão das Relações Exteriores, Defesa e Forças Armadas do Senado, todos os membros da tripulação foram submetidos a testes de diagnóstico.
Os dados anteriores relatavam 668 casos positivos.
“Somos e seremos transparentes, O contágio no porta-aviões é um evento absolutamente importante (…) Sem dúvida, haverá consequências a serem tiradas no final desta crise”. – Disse a diretora, citada em comunicado da comissão.
O presidente da comissão, Christian Cambon, disse que pedirá à ministra da Defesa, Florence Parly, testes de diagnóstico sistemáticos nas Forças Armadas antes de qualquer operação.
“Não é lógico que os militares não passem por testes antes de iniciarem uma missão, por sua segurança, mas também pela eficácia da operação”, afirmou.
Segundo o comunicado, a diretora reconheceu que, atualmente, é impossível diagnosticar todas as unidades militares, assim como generalizar o uso das máscaras.
“O SSA responde na medida dos seus meios, que não foram projetados para responder a uma situação nacional de saúde pública”, acrescentou.
O porta-aviões nuclear, com os marinheiros infetados, chegou ao porto de Toulon (sul) no domingo, duas semanas antes do previsto.
A origem dos contágios é um enigma. A tripulação, em missão há três meses, não esteve em contato com o exterior desde uma escala em Brest (oeste), de 13 a 16 de março.
A situação a bordo do porta-aviões “Charles de Gaulle” e do grupo aeronaval é alarmante, com quase metade da tripulação testando positivo para a COVID-19. O número de marinheiros infetados subiu para 1.081 entre os 2.300 membros da equipe. A ministra da Defesa francesa, Florence Parly, anunciou que 545 marinheiros apresentam sintomas da doença, com 24 deles hospitalizados, incluindo um em estado grave no hospital militar Sainte-Anne de Toulon. A diretora do Serviço de Saúde do Exército, Marilyne Gygax Généro, sublinhou a necessidade de testes de diagnóstico sistemáticos nas Forças Armadas para garantir a segurança dos militares e a eficácia das operações. No entanto, a origem dos contágios permanece um mistério, já que a tripulação não teve contato com o exterior desde março. Esta crise terá certamente implicações significativas a serem analisadas no futuro, com foco na segurança e saúde dos militares em missão.
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